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Restaurações metálicas (amálgama) - saiba o por que não é mais indicada

  • Foto do escritor: Bruno  Przysiezny
    Bruno Przysiezny
  • 4 de mar. de 2022
  • 2 min de leitura

As restaurações escuras/metálicas em amálgama, hoje não são mais indicadas por questões estéticas, funcionais e saúde.


Saiba o por que não são mais indicadas no post abaixo.



Composição do amálgama dental (liga metálica)

As restaurações com liga metálica amálgama, apresentam na sua composição diversos metais - entre eles, metais tóxicos e prejudiciais a sua saúde.


Sua composição é normalmente: 29,9% (Prata) + 7,33% Sn (Estanho) + 4,55% Cu (Cobre) + 0,39% Zn (Zinco) + 43,1% Hg (Mercúrio).


*Ag (Prata) - O relatório do Comitê Científico da União Europeia de Junho de 2014 diz que as nanopartículas de prata adquiridas via oral ou respiratória têm depósito preferencial nos rins, fígado e baço. No caso das nanopartículas estarem no sangue, o sistema mais atingido é o autoimune.


*Sn (Estanho) - A ingestão do estanho, de acordo com a Faculdade Oswaldo Cruz, pode ocasionar irritação na pele, olhos, sistema gastro intestinal e no trato respiratório.


*Cu (Cobre) - Excesso de cobre podem danificar os rins, inibir a produção de urina e causar anemia devido à ruptura dos glóbulos vermelhos (anemia hemolítica), podendo até levar à morte.


*Zn (Zinco) - Podem gerar diarreia, sonolência, letargia, enjoo e vômitos frequentes.


*Hg (Mercúrio) - A contaminação por mercúrio pode provocar complicações como distúrbios neurológicos, problemas renais, no fígado, na pele e nos sistemas reprodutor e imunológico. O excesso de mercúrio no organismo de mulheres grávidas também pode causar malformações fetais e morte do bebê.


O mercúrio uma vez no organismo, não consegue ser mais expelido por completo - o que o torna muito tóxico e danoso ao nosso organismo.


Apesar de ser muito resistente a impactos externos e durar anos em restaurações dentárias, a amálgama foi proibida no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Desde 1º de janeiro de 2019, o órgão não autoriza a comercialização, a fabricação ou a importação do material, uma vez que o mercúrio em pó, componente dessa liga metálica, é prejudicial à saúde bucal das pessoas.



Consequências da utilização do amálgama

As restaurações de amálgama além de possuírem uma estética prejudicada (devido sua cor totalmente diferente à coloração natural do dente), possuem um coeficiente de contração e dilatação, muito diferente do dente - o que resultam em diversas micro-fissuras no dente, sendo um grande foco de formação de cáries sobre a restauração. Para finalizar, mas não menos importante, sua dureza é diferente do dente, o que acaba proporcionando mais facilidade de trincas e/ou fraturas dental - resultando em tratamentos mais complexos e caros.



Considerações finais

Sua utilização já foi considerada há vários anos atrás, muito aconselhável e indicada. Nesta mesma época, não existia tantas opções de tratamentos restauradores, sendo a resina composta sua sucessora - o que na época, era considerada muito cara, difícil acesso e complexa utilização.


Hoje em dia, não se submeta à restaurações em material metálico (amálgama) - independente da idade, região e/ou condição financeira.

 
 
 

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